domingo, 9 de setembro de 2018

O gato na mitologia sagrada egipcia

Meu comentário: belo artigo, embora a gente costume focar muito no Egito antigo quando, além do Nilo, haviam mais três rios que sedimentaram aquela cultura: Jordão, Tigre e Eufrates, veja os Sumérios: bem antes ou ao mesmo tempo que os egipcios, veneravam os gatos, arqueólogos se depararam com uma tumba de 10 mil anos
atrás, na Ilha do Chipre segue link https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/12/25/interna_ciencia_saude,284025/estudos-apontam-que-a-domesticacao-de-gatos-comecou-ha-cerca-de-10-mil-anos.shtml

[LINHA DO TEMPO] - DE SELVAGENS A DOMÉSTICOS
STEPHEN DALTON Photo Researchers, Inc. (camundongo); THE ISRAEL MUSEUM, JERUSALÉM (estatueta); THE BRITISH MUSEUM (múmia); DAVE KING GETTY IMAGES (siamês); HELMI FLICK (pelo curto britânico
Pesquisadores, baseados em registros arqueológicos e históricos, acreditam que a transformação do gato selvagem africano em um animal de estimação onipresente transcorreu no decorrer de milhares de anos.

- 10.500 - 9.500 ANOS ATRÁS
Restos de um camundongo doméstico preservado entre os depósitos de grãos em Israel; o início da agricultura e dos povoados permanentes cria oportunidades de aproximação entre os gatos e os homens, com o fim de caçar camundongos.

- HÁ 9.500 ANOS, Enterro duplo de um ser humano e de um gato na ilha mediterrânea de Chipre; evidência mais antiga de uma relação especial entre as pessoas e os gatos.

- HÁ 3.700 ANOS Estatueta de marfim, esculpida em Israel, sugere que os gatos eram comumente vistos próximo de povoamentos no Crescente Fértil.

HÁ 3.600 ANOS, Artistas pintam gatos domesticados em Tebas, Egito; a evidência mais antiga e óbvia do gato totalmente domesticado.

- HÁ 2.900 ANOS Gatos se tornam “divindades oficiais” do Egito, na forma da deusa Bastet; o enorme número de gatos sacrificados e mumificados na sua cidade sagrada indica que os
egípcios criavam gatos domésticos.

- HÁ 2.300 ANOS, Auge da adoração do gato no Egito; os governantes ptolomaicos mantêm restrições severas para a exportação de gatos.

- HÁ 2.000 ANOS Restos preservados de gato em localidade alemã de Tofting, em Schleswig, e referências crescentes aos felinos na arte e na literatura mostram que os gatos domésticos eram comuns em toda a Europa.

- 1350-1767 Tamara Maew (ou os poemas do livro-gato), composto por monges budistas na Tailândia, descreve as raças naturais autóctones como o siamês, que surgiram em grande parte por meio de oscilações genéticas, em contraste com a intervenção humana.

- SÉCULO 19 A maioria das raças modernas se desenvolveu na Ilhas Britânicas, de acordo com textos do artista inglês de história natural, Harrison Weir.

- 1871 Exposição de gatos no Crystal Palace, em Londres, é a primeira a incluir raças desenvolvidas pelo homem.

- 2006 Primeiro gato hipoalergênico criado pela Allerca
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Carlos A. Driscoll, Juliet Clutton-Brock, Andrew C. Kitchener e Stephen J. O'Brien Carlos A. Driscoll faz parte da equipe da Unidade de Pesquisa sobre a Preservação de Animais Selvagens da University of Oxford e do Laboratório de Diversidade Genômica do National Cancer Institute (NCI). Em 2007, publicou a primeira árvore genealógica, com base no DNA, do Felis silvestris, a espécie à qual pertence o gato doméstico. Juliet Clutton-Brock, fundadora do International Council for Archaeozoology, é pioneira no estudo da domesticação e dos primórdios da agricultura. Andrew C. Kitchener é o curador principal de mamíferos e aves do National Museums of Scotland, onde estuda a variação geográfica e a hibridação dos mamíferos e aves. Stephen J. O'Brien é chefe do Laboratório de Diversidade Genômica do NCI. Estudou a genética de guepardos, leões, orangotangos, pandas, baleias jubartes e do HIV. Este é seu quinto artigo para a SCIENTIFIC AMERICAN.

http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_longa_e__incompleta__domesticacao_do_gato_12.html

Ao post:

Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.

A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.


Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.


O seu centro de culto estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.




por 







O Deus Gato 

Venerado e sublimado, o gato conheceu as suas horas de glória sob o céu do Oriente. 
Durante a época de transição entre o Médio e o Novo Império, entre 1785 e 1557 A.C., os egípcios veneravam Bastet, a deusa-gato com corpo de mulher e cabeça de gato. Símbolo do amor e da procriação, foi venerada em Bubastis, cidade que se tornaria a capital durante o reinado dos Reis Líbios, e em Saqqara, local onde foi construído o templo Bubastéion. A criação de gatos sagrados, objeto de culto durante as festividades anuais, era uma prática frequente. Estes animais eram alimentados com pão embebido em leite e peixes do Nilo. Seguidamente, eram exibidos num cesto afim de receberem as homenagens do povo. Quando morriam, eram cobertos por um lençol e o seu corpo era tratado com óleo de cedro por um embalsamador. A prática de mumificar os gatos só teve início a partir da XXII dinastia (950 A.C.). Mais tarde, sob a XXX dinastia, durante a qual se verificou uma intensa propagação da cultura grega no país dos Faraós e no século IV A.C., época da ocupação do Egito pelos Persas, a prática estava bastante enraizada nos costumes: as múmias eram cada vez mais numerosas. Este fato foi comprovado pela descoberta de dezesseis necrópoles de gatos, das quais as mais importantes estão localizadas em Beni-Hassan, no santuário da deusa-gato Bastet, em Saqqara e em Bubastis. 
Quando foram enviadas por barco para a Europa, estas múmias de gatos ficaram inicialmente conservadas no Museu de História Natural de Londres. Porém, o seu número era tão elevado que acabaram por ser utilizadas como fertilizante. Graças aos progressos alcançados nas áreas de radiologia, foi possível estudar estes antigos tesouros, os quais constituíram uma importante fonte de revelações. 
De fato, estes gatos eram muito jovens, tendo a maioria dos quais idades compreendidas entre os 2 a 4 meses ou os 9 a 17 meses. Um detalhe veio proporcionar novos conhecimentos sobre os costumes dos egípcios. A marca de estrangulação presente no pescoço dos gatinhos demonstra que, antes de serem mergulhados em natrão e posteriormente embalsamados, a sua morte nem sempre provinha de causas naturais. 
No entanto, o culto egípcio dedicado ao gato deixa os seus vestígios. A sua glória estendeu-se ao estrangeiro: na Gália, a descoberta de amuletos, estatuetas e sistros – nomeadamente na cidade de Toulouse, onde estes objetos eram provavelmente datados do século I A.C – ocorreu em simultâneo com a descoberta de vestígios de gatos na Grã-Bretanha, em Budbury, em Gussage All Saints e em Danebury. Esses locais testemunham a forte implantação e disseminação do gato. Durante muito tempo, a veneração do gato no Egipto "alimentou" a escrita dos autores gregos. Heródoto evocou um período de luto para as famílias que sofressem pela morte do animal. A tradição exigia que as sobrancelhas fossem rapadas como sinal de consternação. Diodoro de Sicília descreveu a paixão que os Egípcios sentiam pelo gato. Numa narrativa que se desenrola numa época crucial, em que os egípcios temiam uma guerra com Roma, este autor descreve como o Rei Ptolomeu Aulete, pai de Cleópatra, foi incapaz de salvar um inocente romano, o qual teria morto um gato acidentalmente. As leis que contemplavam os assassinos de animais sagrados eram de uma tal rigidez que o rei não tinha qualquer poder para as transgredir. 
O gato era um animal sagrado e podia influenciar as decisões dos seus adoradores. No século VI A.C., segundo o historiador Políbio, este animal teria ocupado uma posição estratégica durante um evento militar. Durante o cerco de Peluse por Cambises II, Rei da Pérsia, o inimigo apoderou-se dos gatos e colocou-os precisamente na linha da frente da batalha. Esta astúcia provocou a rendição imediata dos egípcios, os quais se recusaram a ter os seus animais sagrados no alvo das batalhas. 
No Oriente, o gato foi igualmente reverenciado. De acordo com a lenda, Maomé preferiu sacrificar a sua roupa e cortar uma manga em vez de acordar a sua gata Muezza, que dormia no seu colo. No século XIII, o sultão El-Daher-Beybars deixou como herança para os gatos vadios a totalidade de um jardim, ao qual foi dado o nome de "O Pomar dos Gatos" ou Gheytel-Qouttah. 
No Extremo Oriente o gato foi tratado com grande estima. Os monges budistas faziam criação de gatos sagrados. No Japão, o palácio de Kyoto abriu as suas portas a uma gata branca a qual deu à luz cinco gatinhos. O templo dedicado à gata Maneki-Neko, o qual retrata a deusa sentada com uma pata erguida em sinal de boas-vindas, prova a grande adoração que existia pelos gatos no país do Sol Nascente. 




UMA GATA OU UMA MULHER com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis, cujo nome em egípcio — Per-Bastet — significa Casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também estava associada à Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus espíritos. Tornou-se ainda padroeira dos festivais, muito populares até a época romana, nos quais as bebedeiras eram comuns. 


Ao lado, estatueta de bronze da deusa gata Bastet.
Museu Britânico.


O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecidomiau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de  e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olhoUedjat e brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível bebedora de sangue se trasformara em Bastet, bebedora de leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais festas no seu tempo, escreveu:
Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.
Acima, estatueta de bronze de Bastet da época romana. Museu Britânico.
NO EGITO os arqueólogos encontraram cemitérios inteiros de animais sagrados mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente da história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.
OS CEMITÉRIOS de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
A MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS e pássaros, em verdade, era muito grosseira e o corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.



EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos
últimos períodos da história egípcia, a prática de venerar certos animais em particular existiu já nos períodos mais antigos. Muito antes do culto aos animais sagrados do Período Tardio, o príncipe Tutmósis, irmão mais velho de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), mandou mumificar e enterrar sua gata preferida com o título de Osíris Tamit justificado. Seguindo o modelo dos sarcófagos do Império Antigo, o caixão de pedra imita uma capela: as paredes laterais são mais elevadas. Os textos inscritos no sarcófago pedem a proteção à deusa Nut e aos quatro filhos de Hórus, enquanto que a gata aparece com um colar diante de uma mesa de oferendas. Nas faces menores,Ísis e Néftis encontram-se ajoelhadas em sinal de amparo.

Fonte:http://www.fascinioegito.sh06.com/gata.htm


Um animal sagrado




Em certas culturas alguns animais são considerados sagrados, dentre eles o gato.
Os gatos no Antigo Egito tinham um significado muito importante sendo idolatrados como Deuses. Reza a lenda que essa adoração surgiu quando perceberam que os gatos ajudavam a combater um de seus piores inimigos, os ratos que infestavam a região destruindo as colheitas de grãos e cereais, além de espalharem doenças.
A deusa egípcia BASTET era representada como uma mulher com cabeça de gato. Cultuada por volta de 3.000 AC, era considerada uma divindade solar e a deusa da fertilidade, protetora das mulheres grávidas, também representava o prazer, a música e o amor.
Entre os egípcios, quem matasse um gato era condenado à morte. E os felinos tinham os mesmos rituais fúnebres dos egípcios, eram embalsamados e sepultados, e seus donos costumavam raspar as sobrancelhas em sinal de luto.
Tamanha adoração custou uma derrota ao Império Egípcio. Em 600 AC, o Comandante Persa Cambises II soube que seus inimigos veneravam tanto tais felinos que ordenou seu exército a atacar o Egito usando uma tática inusitada, gatos foram colocados à frente de suas tropas como escudo, e os egípcios não ofereceram resistência.
O Olhar Felino

As mulheres egípcias viam os gatos como símbolos de beleza, pintavam seus olhos tentando imitar o contorno perfeito do seu olhar. Já os Faraós pintavam seus olhos para obterem a poderosa influência exercida pelo olhar do gato de dominar a mente, inclusive até de matar.
Mas será que isto é apenas uma lenda ou há algum fundo de verdade?
Sabemos que os olhos transmitem informações através de suas vias neurais, capazes de detectar a luz e suas mudanças que as transformam em impulsos elétricos que chegam ao cérebro.
O olho direito é sensível às cores claras e o esquerdo às cores escuras. Eles cruzam essas informações que são processadas e armazenadas no cérebro, principalmente aquilo que é “invisível” a nossa percepção normal (através das células bastonetes, que mandam informações para o inconsciente). Assim os olhos têm a capacidade de permitir que vejamos o mundo visível e o invisível a nossa volta.
Os olhos também emitem uma poderosa “magia”, onde é possível se fazer entendido sem mesmo dizer uma única palavra, conseguindo influenciar, contagiar, cativar, convencer ou comandar mentalmente pessoas ou animais. Seja um olhar de gato ou não, eles são capazes de exercer sim uma influência, segundo pesquisadores da Universidade de New Castle no Reino Unido.
Mas como desenvolver tal capacidade?
BASTET representava os poderes benéficos do Sol. Os egípcios, assim como outras culturas antigas como Maias e Incas, adoravam o Sol. Então haveria uma ligação entre o Sol e os olhos?
 Segundo a Medicina Chinesa, a luz do Sol no amanhecer e no entardecer tem um comprimento de onda maior (por isso nossa sombra é maior) que quando observado pelos nossos olhos, promove uma vaso-dilatação em determinadas áreas do cérebro alterando a química cerebral. Estas alterações estimulam certas glândulas desenvolvendo assim a capacidade de “enxergarmos o invisível”, na verdade passamos a “ver” uma freqüência de luz que os nossos cinco sentidos normais não conseguem captar, sentido nato em certos animais, dando também a capacidade de enxergar no “escuro” (pupilas nas verticais), como o gato.
Seu olhar é de um felino, envolvente e contagiante ou é um olhar submisso?
As Sete Vidas

                Outra lenda ligada aos gatos é o fato de possuírem sete vidas. Esta questão está associada ao seu campo vibratório perfeito, ou seja, o gato é o animal que mais neutraliza o negativo, se colocarmos numa escala, neutralizaria 100%, daí a questão das sete vidas.
Ele recicla a própria vibração neutralizando qualquer freqüência negativa. A morte é uma freqüência negativa, e atraímos o que vibramos.
            O Gato também é o único animal que, como o ser humano, tem sete camadas da aura e mais do que isso, são duplas. Isso faz com que ele tenha oito sentidos, três a mais do que o normal, que são cinco. Isso é percebido pela sua independência e, podemos dizer sua terceira visão. Quem nunca prestou a atenção em um gato acompanhando o olhar para algo que não conseguimos ver? É comum os gatos perceberem outras presenças nos ambientes.
Mas o que é Aura?
Nosso corpo através do movimento celular constante apresenta um tipo de micro-vibração (campo eletromagnético) que irradia de uma forma muito sutil um tipo de luminosidade, uma luz que envolve qualquer ser vivo. Essa luminosidade varia de espessura de acordo com o estado emocional ou evolutivo de cada um.
A Aura contorna o nosso corpo, e através de sua visualização podemos obter muitas informações, tais como personalidade, grau evolutivo e estágio de vida. Quanto mais evoluída for uma pessoa, mais camada da aura vai “ganhando”.
Por isso os Gatos são tão especiais!
Você Sabia?

  • O Gato Preto recicla a energia negativa instantaneamente contrariando assim a tradição errônea de que “Gato preto dá azar”. Basta segurar um Gato todo preto ou todo branco no plexo solar (boca do estômago) por 3 segundos e ele absorverá toda a energia negativa neutralizando-a.
  • Se um gato dorme na sua cama, cuidado: Gatos gostam de dormir em locais de vertente subterrânea de água, falhas geológicas, radiações telúricas. Comprovado pela Geobiologia e pela Radiestesia, estes locais afetam a saúde das pessoas, provocando doenças e depressão entre outras. Assim o gato pode ser uma forma de nos prevenir destes pontos.
  • O Gato é o único animal da Terra que emite um som vibratório, o “ronronar” quando está em harmonia. Neste momento ele está sintonizando seu campo com o da pessoa ou neutralizando seu próprio campo negativo, por isso é aconselhável pegar um gato no colo pelo menos uma vez ao dia.

  
Fonte:http://www.cienciasparalelas.com.br/um-animal-sagrado/


Meu comentário: por conta do mercado, os sites como este ciencias paralelas, tem vida curta|: quando o editor morre ou esquece de pagar a conta ao provedor, seu site é removido e assim, o conhecimento: que lástima

Tem vontade de se perder numa ilha do Mediterrâneo Oriental? Então vá até ao Chipre que tem uma paisagem variada de costas escarpadas, praias de extensos areais, colinas rochosas e montanhas arborizadas.

Montanha de Troodos e a linha verde que separa a zona grega e a zona turca
O Chipre é um país diverso, a meio caminho entre a Europa e a Ásia, um país ideal para férias. Com um clima cálido, o Chipre, que foi o berço de Afrodite, surpreende pelas paisagens intocadas do seu interior e pela generosidade desarmante das suas gentes.

O Chipre é a maior ilha do Mediterrâneo Oriental, estando situada a Sul da Turquia. As duas principais regiões montanhosas (Carpas a norte e Trogodos na parte central e a sudoeste da ilha) estão separadas pela planície fértil de Mesoreia.

Foi desde tempos remotos uma zona de passagem entre a Europa, a Ásia e África, existindo ainda hoje inúmeros vestígios de sucessivas civilizações (vilas e teatros romanos, igrejas e mosteiros bizantinos, castelos do tempo dos cruzados e testemunhos de habitat pré-históricos).

As principais atividades económicas são o turismo, a exportação de vestuário e de artesanato e a marinha mercante. Bordados, cerâmica e trabalhos em cobre são as principais especialidades do artesanato tradicional.

As especialidades gastronómicas locais são os tradicionais mezze, uma série de petiscos servidos como prato principal, o queijo halloumi e a aguardente zivania.

Após a ocupação da parte Norte da ilha pela Turquia em 1974, as comunidades cipriotas, grega e turca ficaram separadas pela denominada Linha Verde. A zona grega aderiu à União Europeia, mas o país continua dividido por essa “linha”, patrulhada por tropas turcas e gregas e por soldados da ONU. É possível cruzar a fronteira, ou a “green line”, mas apenas da República do Chipre para a zona ocupada e apenas por um dia.

Chipre é também conhecida como a Ilha de Afrodite, a deusa do amor e da beleza, que, segundo reza a lenda, aí terá nascido. No domínio da cultura, destacam-se, na literatura moderna, o poeta e escritor Costas Montis e o escritor Demetris Th. Gotsis e, na música, os compositores Evagoras Karageorgis e Marios Tokas.
Mosaicos restauradosPintura religiosa

Atrações a não perder!

O Chipre oferece muitíssimas atrações turísticas de praia e arqueológicas, sendo estas últimas localizadas em Curium e os Colossos, cujas termas e mosaicos, quase inteiramente recuperados, são o destaque da ilha que está ligada ao culto e ao mito de Afrodite. Tem um grande fluxo de turistas durante o verão, quando o calor e sol são fortíssimos. A noite também é bastante agitada com vários bares, com ares típicos de “pubs”.
As praias são lindíssimas, como é comum nas ilhas gregas e há muitos passeios e atividades relacionadas com o mar, além de ótimos hotéis e resorts por toda a costa.
Na estrada, onde se conduz pela esquerda (já que Chipre foi uma colónia britânica), chega­-se à belíssima área onde fica – no alto de uma colina com vista para o mar e de parte da costa cipriota – a zona arqueológica de Curium. A Natureza é agreste como na Grécia, mas lindíssima tanto pelas ruínas quanto pela vista. Passa-se por campos plantados com cítricos e por pequenas vilas e sobe-se à zona arqueológica.
Curium
Santuário de ApoloSantuário de Apolo

Onde ir

Zona arqueológica de Curium
Ideal para conhecer os belíssimos e muito conservados mosaicos, protegidos por uma bela estrutura de madeira e uma bonita arquitetura. Depois, os Banhos da Casa Efstolios, a seguir o Anfiteatro e, finalmente, as ruínas de alguns templos, entre eles o de Apolo, infelizmente apenas restos, já que sucessivos terramotos destruíram as edificações mais altas.

Curium foi fundada por gregos no século XIV a.C. e nela há ruínas como o teatro romano, a basílica, o ágora, as termas romanas, belos mosaicos, a casa dos gladiadores.
Monte Olimpo
O Monte Olimpo é a cota de mais alto nível que se encontra em Chipre, os seus quase dois mil metros de altura irá dar-lhe uma deslumbrante visão de grande parte da ilha. O Monte Olimpo é um daqueles lugares que não deve deixar de conhecer. Está localizado nas Cordilheiras de Troodos e é um lugar onde está também uma pista de esqui.

O Monte Olimpo e toda a cordilheira à sua volta é, sem dúvida, um dos marcos emblemáticos que pode encontrar neste belo país para visitar e desfrutar da natureza e dos desportos ao ar livre.
Santuário de Apolo
É muito antigo, é do século 5 a.C.! Fica em Curium e trata-se de uma das mais importantes ruínas do Chipre e do mundo romano. É uma zona histórica extremamente bem conservada e estruturada pelo governo do país, com uma área com 15 000 metros quadrados e com uma paisagem de tirar o fôlego.

Praias de Ayia Napa
Próximo de Larnaka encontrará as praias de Ayia Napa, as mais proeminentes e visitadas, sendo uma das mais importantes e principais deste país, e são conhecidas como a “Tarifa” ou a “Ibiza” de Chipre. Com areia dourada, muitos bares com música, as águas não muito frias e cristalinas e um ambiente juvenil é tudo o que precisa para passar umas férias agradáveis.
Ruínas em Salamina
Salamina
Na costa leste da ilha de Chipre, encontrará Salamina, uma cidade antiga e em que foi descoberto olegado de muitas civilizações: restos fenícios, as ruínas da Idade do Bronze, restos bizantinos e assírios. Fundada em 1200 a.C pelos os gregos, foi palco da famosa Batalha de Salamina com a chegada dos persas. Mas também foi ocupada pelos romanos e pelos judeus. Foi destruída por dois terremotos e reconstruída pelos árabes.

Atualmente é um lugar muito interessante, com monumentos, edifícios e ruínas que marcam a sua história ao longo do tempo: o ginásio, onde os soldados se preparavam para as batalhas, o grande teatro, as praças, os edifícios públicos, os banhos públicos, o porto e o mosteiro.

Limassol
É uma cidade conhecida pela sua beleza, pelas suas praias, mas também pelos seus vinhos, os melhores, de todo o Chipre. É uma cidade onde se pode explorar o bairro turco e desfrutar dos seus vinhos nos inúmeros centros vinícolas que aqui se encontram.
Os Banhos de Afrodite
O lugar onde a deusa se banhava após as suas aventuras amorosas, são uma das principais atrações de Polis, província de Akamas. Diz-se que o seu amante favorito – Adónis – terá morrido aqui perto, devorado por um javali, pelo que as anémonas do Chipre, ao invés do natural tom azulado, tomaram a cor do sangue derramado e das lágrimas de Afrodite.

O local, no entanto, assemelha-se, mais do que a um palco de tragédias, a uma piscina natural escavada na rocha, alimentada pela água que escorre das rochas e decorada pela vegetação luxuriante que cresce em redor. É proibido aí mergulhar, mas, do outro lado da encosta, uma pequena praia de cascalho e águas transparentes é ainda mais convidativa e cumpre na perfeição a tarefa de refrescar o viajante sob o escaldante sol do meio-dia. Juntamente com a Rocha de Afrodite, os Banhos assinalam o culto ancestral que aqui se faz à deusa do amor e da beleza, divindade protetora da ilha. Segundo a lenda cipriota, terá sido junto a um rochedo, situado nas imediações de Paphos, que Afrodite emergiu de uma concha envolta em espuma do mar, esta última produzida, nem mais nem menos, do que pelos genitais de Urano, depois de o seu filho Kronos os ter atirado ao mar.
Banhos de AfroditeMesquita de Santa Sofia no lado turco de Nicósia
Nicósia
Capital do Chipre, é única na Europa, que desde a queda do Muro de Berlim se encontra dividida em duas. Aqui não existe um muro, mas uma linha verde militarmente controlada que separa a cidade em duas: a grega e a turca.

No entanto, poderá visitar o Museu Municipal Leventis, que mostra o desenvolvimento da cidade desde as suas origens, ou a Catedral de São João, onde encontrará um museu com frescos do século XVIII. Na zona norte está localizada a praça de Ataturk e a sua porta de Girné, o Hamman ou banhos turcos.
castelo de Kolossi
Castelo de Kolossi
Em Limassol, na periferia desta grande cidade, encontrará o castelo de Kolossi, construído durante as Cruzadas por parte dos Cavaleiros Hospitalários. É um dos monumentos mais 


http://old.aproximaviagem.pt/n9/07_chipre.html
Por Iara Caramori, especial para o Correio

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A praia, que está um pouco afastada do centro da cidade de Paphos, tem uma área com restaurantes e centro de informações. Também é possível se hospedar nas proximidades do ponto turístico, no resort Aphrodite Hills.

Outra atração turística ligada à deusa é o Banhos de Afrodite, piscina natural escavada em uma rocha onde a deusa costumava tomar banho após as suas aventuras amorosas. No entanto, atualmente, só é possível observar, já que as águas se tornaram impróprias para banho.

Mas não vá embora sem antes conferir a praia do outro lado da rua. Com águas cristalinas e calmas, ali não é preciso resistir a um mergulho.

As lendas continuam


Na cachoeira, Adonis e Afrodite tiveram filhos, diz a lenda(foto: Simon Parker/Flickr)
Na cachoeira, Adonis e Afrodite tiveram filhos, diz a lenda(foto: Simon Parker/Flickr)
Não era só Afrodite que circulava por Paphos. Adônis também era figura conhecida na cidade cipriota. O deus da beleza costumava tomar banhos em uma das cachoeiras da região. Acredita-se também que, no mesmo local, Adônis e Afrodite tiveram vários filhos.

O Banhos de Adônis é aberto para os turistas, que pagam cerca de R$ 31 pela entrada. Mergulhar nas águas mais geladas do ponto turístico pode ser complicado no começo, mas a oportunidade é imperdível para os homens. A lenda diz que aquele que tomar banho no local receberá um pouco da beleza de Adônis.

O caminho até a atração é feito apenas de automóvel. Além disso, as estradas íngremes e estreitas exigem atenção do condutor. Por isso, o indicado é procurar uma agência de turismo da região para reservar o passeio. Mais informações no site.

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